Giuseppe Tornatore registra o fim de uma era em que ir ao cinema era uma experiência coletiva, capaz de conectar gerações e moldar o olhar de cada espectador.
O filme biográfico de Ney Matogrosso pode não ser tão ousado quanto o cantor, mas ainda assim consegue ser uma obra bonita, charmosa, responsável e elegante.
Eddington (2025) é um filme ousado por construir uma alegoria teatralizada dos Estados Unidos, mas o resultado é mais confuso do que claro: o sarcasmo é desenfreado, deixando a obra pesada em intenções e fraca em profundidade.
Sorry, Baby (2025) é um filme desordenadamente honesto: em meio aos traumas do passado, nossa heroína encontra espaço para a esperança de um futuro melhor.
O Brutalista (2024) é uma grande obra, com diálogos bem elaborados e uma direção exitosa. No entanto, seu herói não parece tão grandioso quanto seu filme faz parecer.
O primeiro trabalho de ficção de RaMell Ross é um esforço ousado e detalhista que não perde proximidade emocional ao passo que investe em uma forma incomum de narrar uma história de sofrimento.